Agressão 1
Se o cliente parar em frente a vitrine e olhar mais que 10 segundos, vá lá e faça uma abordagem casual, do tipo: “linda mesmo essa peça que você está olhando, muita gente pára aqui na frente da loja para admirar…”.A Vivara fez uma coisa interessante, colocou na frente da loja um balcão do tipo que o cliente NÃO PRECISA ENTRAR na loja para ser atendido. Ele fica com um pé dentre e outro fora. A Vivara sacou que muita gente pode comprar seus produtos, mas infelizmente o luxo da loja intimida, ou melhor, intimidava….
Agressão 2
Se o cliente entrar na loja, ele não pode ir embora sem comprar. Revire o ESTOQUE TODO, explore opções para o cliente não ir embora sem levar alguma coisa. Quantas vezes entramos em uma loja procurando um item e compramos outro? Isso depende exclusivamente da habilidade de convencimento do vendedor.Gosto de comprar na John John, mesmo com 37 anos ainda quero parecer jovem (risos). Mas o fato é que da última vez em que fui à loja, o VENDEDOR FOI PREGUIÇOSO e não vasculhou as opções no estoque que eu desejava – aliás, ficou olhando para o WhatsApp em alguns momentos. Depois vai chorar alegando que o movimento está fraco…
Agressão 3
Ok, o cliente pode não precisar para este momento, mas ele deve ser inteligente o suficiente para comprar coisas na PROMOÇÃO. Então, convença-o que comprar mesmo sem precisar é interessante, pois quando ele realmente estiver precisando os preços não estarão mais tão agressivos como agora.O mercado imobiliário é um exemplo disso. Vejo construtoras zerando a margem apenas para vender e criar fluxo de caixa. A hora é agora.
Agressão 4
Energia durante o atendimento! Mostre que a crise passa longe da sua cabeça, esteja disposto e motivado e sempre com um sorriso (mesmo que seja falso), demonstre um sorriso do tipo: “hey, está tudo bem, estou vendendo para pessoas que entendem que esse é o melhor momento para comprar”.Agressividade não é falar alto, gritar com o cliente e nem olhar para ele com jeito de doido, pelo contrário, agressividade é mostrar entusiasmo, simpatia e uma confiança absolutamente inquebrantável.
Agressão 5
A meta é receber, pelo menos, três negativas antes de desistir da venda. Seja por telefone, por e-mail ou pessoalmente, aja como um persistente inteligente, sempre oferecendo opções a cada ‘não’ recebido. Só um vendedor bobalhão acredita que vai vender fácil nos dias atuais.Agressividade é ARRANCAR a venda de um cliente, mesmo sabendo que atualmente ele está andando com um escorpião no bolso.
Agressão 6
Faça prospecção frenética, fale o tempo todo de negócios com as pessoas – não fale de crise, fale de negócios. Ontem mesmo um dos meus parceiros entrou no Facebook e pesquisou 80 clientes potenciais para vender seu serviço, ele falou que vai ligar de um por um para tentar vender. A meta é fechar pelo menos cinco contratos. Pouco, não acha? Relaxa, o funil de vendas sempre estica em tempos difíceis. Você pode perguntar: “Mas e quando acabarem os 80?” Ora, prospecção frenética meu amigo, vamos em buscar de mais 80!Agressão 7
Peça ajuda aos amigos e parentes para comprar de você, todos podem ajudar na sua meta, mesmo que seja uma calcinha de R$1,99 ou uma indicação de um cliente potencial. Seja agressivo também com parceiros, PEÇA AJUDA EFETIVA e não apenas apoio moral.Eu sei que muita gente vai dizer que esse tipo de tática é muito agressiva, que os clientes podem ficar ofendidos, mas ACREDITE: clientes não sabem de NADA e em tempos de CRISE eles piram, ou seja, sabem que é melhor momento para COMPRAR e INVESTIR, mas mesmo assim ficam com um pé atrás. Portanto, ao invés de você compreender o momento – EMPURRE O CLIENTE PARA DECISÃO. COM FORÇA, TÁ?Aqui Não é a Disney, Aqui é #FacaNaCaveira
Possui formação em Educação Executiva em Business pela Universidade da Califórnia e em Negociação por Harvard, é professor de Negociação da FGV e consultor de vendas impossíveis


Ter objetivos bem definidos — Só dessa forma sabemos exatamente o rumo que queremos dar às nossas vidas e conseqüentemente o que precisamos fazer para chegar lá. A motivação de cada um é diretamente proporcional ao objetivo. Objetivos altos requerem índices maiores de esforço e adrenalina. Corpo e mente unem-se conspirando para o sucesso. O vendedor quando pensa que está enganando o patrão está, na verdade, enganando a si mesmo.